Pacotinho do Escritor 📦

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A dança dos personagens que parecem reais 💃

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Sabe aquele personagem que parece o seu tio ou a sua vizinha? Aprenda a criar desse jeito.

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Ana Stokes
abr 05, 2024
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Algo acontece quando você lê um livro envolvente. Os personagens parecem tão reais que a sua mente desliga para o fato de que eles não são. Você não só imagina do ponto de vista físico, mas acaba reconhecendo os trejeitos, o sorriso torto, a maneira como o personagem passa as mãos nos cabelos ou brinca com o colar no pescoço.

E então você se dá conta de que aquele personagem inventado poderia ser o seu tio ou a sua vizinha. É real, íntimo, avassalador. Por vezes se torna um crush literário, um personagem inesquecível ou mesmo um luto real quanto você termina um livro em lágrimas.

A mente humana tem dificuldades de diferenciar realidade e ficção quando as coisas são apresentadas com um nível de realismo e é por isso que uma história fictícia pode causar impacto real e mexer com as emoções mais profundas. Porém, produzir esse efeito requer intencionalidade e técnica na hora de criar.

Uma aluna do MAP de Criação Literária deixou um comentário no grupo da turma que me motivou a falar sobre isso aqui. Primeiro, leia. 👇

No módulo 4 do MAP, que é focado na criação de personagens, eu digo isso mesmo aos alunos. O nível de clareza que você tem do seu personagem é o nível de clareza que você entrega ao leitor. Eu posso dizer até mais do que isso, quanto mais intencional for a sua construção, mas tridimensional ficará na mente do seu leitor.

Isso significa que um personagem que parece real não é construído ao acaso de jeito nenhum. Primeiro você o conhece muito bem, nos detalhes que importam, com as questões profundas e superficiais. E depois, quando senta para escrever, você sabe como esse personagem se manifesta no mundo. E então você cria cenas e desenvolve diálogos com uma intencionalidade que o leitor entende.

Não precisa escrever “— disse Fulano” no fim de uma frase em um diálogo. Mesmo que você não sinalize nada, o leitor sabe quem falou dentro da história porque o seu personagem foi criado para ser único.

Único como uma pessoa real. Todos nós temos o nosso jeito de agir, falar, pensar e existir. E quando você não cria algo único para os seus protagonistas, eles se tornam genéricos e parecem todos os mesmos. E aí a mágica perde sua força. A mente humana confunde realidade e ficção com facilidade, mas quando algo é tão falso que obviamente foi inventado, a graça vai embora.

E o envolvimento também. Ninguém gosta de ler uma história que dá para sentir que não existe. A gente gosta de ler histórias inventadas que parecem reais, ainda que sejam absurdas na vida real. Elas soam tão verdadeiras que nos convencem e assim nos envolvemos em um nível de profundidade maior.

Antes de continuar, um recadinho: estamos de volta com o conteúdo ouro do Pacotinho do Escritor e vou trazer algo riquíssimo para retomar a atividade por aqui. Meus escritores e assinantes VIPs do Pacotinho, hoje vocês vão entender como dar um tom de realismo aos protagonistas e vão acender lâmpadas muito importantes. 💡

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